O medo paralisou minha vida e nem percebi,
chegou silencioso e apontou
meus erros-defeitos
Que de tanto feito meu filme parou.
Chegou a hora de explodir a vida,
ver o fogo que há em mim tomar
conta de quem eu sou.
– transmutar.
Quebrar as correntes,
me levar com o vento
e me tornar fruto daquilo que me trás
que a tempestade e o trovão me tragam de volta
das pacatas águas do mar.
(Des)paralisada de coragem
trarei novamente
da doce vida a margem
que traz no centro a mente.